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O escritor disse que Deus estava morto (tese que permanece aberta e inteiramente discutível). Seja como for, se Deus morreu ou se nunca existiu, os diabos não morreram e sempre existiram! Assim corremos todos nós o duplo risco: ficamos sem Deus, e permanentemente à mercê dos demônios, que, conforme mostrado na obra Cartas de um diabo a seu aprendiz, de Clive Staples Lewis, têm um alto e disciplinado grau de organização estrutural e metódica, e atuam com tentadores altamente capacitados e persuasivos para recrutarem nossas pobres (e indefesas) almas.

Mas aquela singela euforia trazida à humanidade pelas forças iluministas/positivistas[¹], no dobrar dos sinos não se verificou em sua efetividade: tal euforia, psicanaliticamente falando, era uma fantasia ou um delírio, a depender da psicopatologia em causa… Vale dizer: o ser humano não conseguiu alçar seu vôo para se estabelecer ele próprio, por si, e com o recurso apenas de sua razão… iluminada!

Temos uma indestrutível tendência ao transcendente. Não suportamos nossos medos, desejos e expectativas ancorados tão somente em nosso saber racional. Precisamos crer! Então, se o Deus morto se retirou, e sua igreja vem perdendo escala, alternativas precisam ser postuladas – e o são! E vão elas de um extremo a outro em termos de verossimilhança e seriedade. A sensação é de estarmos todos perdidos, à procura-espera de algo que nos resgate da necessidade dificílima de nos apoiarmos em nossa própria ética e moral e coragem.

Nesse ponto, eu poderia invocar mais de uma das teorias e práticas, panacéia de serviços religiosos a prometerem de carro novo a emprego, em que tropeçamos a cada esquina, mas quero destacar apenas uma, por ser algo muito mimoso e cair no gosto de quase todos.

Vamos então falar de… gatos (os felinos)!

Bastet Bastet era a deusa felina egípcia da fertilidade, da reprodução, da música, da dança, do amor. Seu culto, originário da cidade de Bast, delta do rio Nilo, baseava-se na figura do gato divino, símbolo da força e da agilidade. Por isso, era representada ou por imagem antropozoomorfa, com cetro e cabeça de gato, ou como um gato. No início do período dinástico, era associada à leoa e assim representada, se a evocava para que protegesse o rei nas lutas. Contudo, a partir do primeiro milênio antes de Cristo,   quando  o  gato  já  havia  sido  domesticado,   sua   representação

como tal felino fez-se mais comum, e com características mais pacíficas, como a proteção individual, do lar e da fertilidade. Para sublinhar a característica da fertilidade, ela era mostrada rodeada por pequenos gatos. Casou-se com Ptah e foi mãe de Mihos, o deus-leão. Por ser filha do deus Rá, ligava-se à fúria vingadora deste e o protegia. Nos santuários da deusa, múmias de gatos eram queimadas, e gatos vivos passeavam, acreditando-se que eram suas encarnações. Os gatos eram bastante apreciados por serem caçadores, colaborando, assim, na eliminação de espécies danosas às colheitas. Quando os macedônios e depois os romanos dominaram o Egito, o culto à deusa se manteve, o que foi provavelmente devido a que os greco-romanos a relacionaram com a deusa grega Artemis, havendo sinais de que tal culto foi introduzido até na Itália. Talvez por ser representada como um gato, ela tenha nesses nossos tempos tanta popularidade.

(Para mais detalhes ver:

• Museus Egípcio e Tutankhamon: https://museuegipcioerosacruz.org.br/
• Claudio Blanc. O grande livro da Mitologia Egípcia. São Paulo: IBC – Instituto Brasileiro de Cultura Ltda., 2021. 144. p.)

O mercado pet, em diferentes partes do mundo, tem explodido em termos de arrecadação. Nas grandes cidades sua presença é “totemicamente” marcada por gigantescas lojas especializadas. A participação de tal mercado nos PIBs municipais passou a ser seguramente muito significativa, o que confere ao segmento, além de poder econômico é óbvio, uma forte presença na mídia e uma convincente capacidade de doutrinação… Ver a respeito: A evolução do mercado pet, de Karen Rodrigues, 29/novembro/2022, em: https://crasp.gov.br/admpro/site/materias-em-destaque/a-evolucao-do-mercado-pet .

Segundo a Empresa Júnior de Assistência Veterinária (EJAV-USP):

“O mundo dos negócios voltados para pets vem crescendo no Brasil nos últimos anos e isso já não é mais uma novidade. O Sindan (Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal) prevê um crescimento de 15,8% do mercado pet para o ano de 2024. A novidade, por sua vez, é que os gatos vêm ganhando cada vez mais espaço nos lares brasileiros. O Censo Pet do Instituto Pet Brasil de 2022 traz um número considerável de felinos habitando as residências brasileiras: 27,1 milhões. Este número representa um aumento de 6% em relação ao ano de 2020, enquanto o número de cães cresceu apenas 4% no mesmo período. Apesar do número de cães no país ainda ser maior, 58,1 milhões segundo o mesmo censo, os gatos podem em breve colocar em cheque o título de ‘melhor amigo do homem’ dado aos seus colegas caninos no passado. As razões para a ascensão felina vão além dos bigodes charmosos e do ronronar terapêutico. Esta nova preferência dos brasileiros se relaciona com o estilo de vida moderno atarefado e maior independência dos gatos em relação aos cães. Além disso, a verticalização das grandes cidades com redução do espaço interno das casas contribui para a preferência por pets de pequeno porte.

https://www.ejavusp.com/post/oportunidades-no-mercado-pet-voltado-para-felinos

O presidente da Royal Canin no Brasil, Pierre Wagner, apontou o crescimento do mercado de felinos no Brasil: “Perto de 40% dos pets, hoje, são gatos; e isso muda toda a dinâmica do mercado veterinário”. (https://caesegatos.com.br/pet-south-america-reune-mercado-pet-em-sao-paulo-sp/).

Um recorte

Residindo num desenvolvido país europeu, a pessoa empenhava-se num tratamento psicanalítico, com sessões semanais. Morava sozinha e tinha um gato já idoso. A dada altura, o animal adoeceu gravemente e foi internado num leito de UTI duma clínica especializada em felinos. Por conta de tal fato superveniente, naquela semana não houve sessão psicanalítica nem seu remanejamento, já que a prioridade era acompanhar a internação do gato. Lamentavelmente, o gato “veio a falecer”, conforme “boletim médico”. Postergou-se novamente a sessão de terapia. O mesmo na semana seguinte, quando ocorreu a ”cerimônia de cremação”. Na moradia da pessoa foi providenciado um “cantinho” iconográfico com fotografias do gato ao longo de sua vida, alguns pertences e brinquedos dele, e a urna da cremação.

Ora, inútil que se tente subtrair ao humano sua dimensão transcendental. Necessitamos, tanto quanto do alimento para o corpo e do oxigênio para a vida, de um alimento metafísico, de um “mais além de” que nos conforte nessa espécie de viagem cruel aparentemente do nada para o coisa alguma. A materialidade totalizante positivista e cientificista não deu conta disso: faltou, agudizou nossas faltas e furos! Não somos os heróis que pretendíamos ser um dia. Somo frágeis, voláteis e volúveis (como disse um poeta) e demandamos permanentemente por contenção e acolhimento.

Nossa própria origem, que quer nos explicar, reafirma o acima afirmado… Senão, vejamos.

Numa abordagem religiosa, tome-se a Sagrada Escritura, no Velho Testamento, o Gênesis 1, os Versículos:

26 – Então Deus disse: “Façamos o homem à nossa imagem e semelhança. Que ele reine sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos e sobre toda a terra, e sobre todos os répteis que se arrastem sobre a terra.”

27 – Deus criou o homem à sua imagem criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher.

28 – Deus os abençoou: “Frutificai, disse ele, e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a. Dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra.”

29 – Deus disse: “Eis que eu vos dou toda a erva que dá semente sobre a terra, e todas as árvores frutíferas que contêm em si mesmas a sua semente, para que vos sirvam de alimento.

(Disponível em: https://www.fatima.org.br/biblia-online/?book=genesis&chapter=1 )

E no Gênesis 2, os seguintes Versículos:

5 – No tempo em que o Senhor Deus fez a terra e os céus, não existia ainda sobre a terra nenhum arbusto nos campos, e nenhuma erva havia ainda brotado nos campos, porque o Senhor Deus não tinha feito chover sobre a terra, nem havia homem que a cultivasse

6 – mas subia da terra um vapor que regava toda a sua superfície.

7 – O Senhor Deus formou, pois, o homem do barro da terra, e inspirou-lhe nas narinas um sopro de vida e o homem se tornou um ser vivente.

8 – Ora, o Senhor Deus tinha plantado um jardim no Éden, do lado do oriente, e colocou nele o homem que havia criado.

9 – O Senhor Deus fez brotar da terra toda sorte de árvores, de aspecto agradável, e de frutos bons para comer e a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore da ciência do bem e do mal.

(Disponível em: https://www.fatima.org.br/biblia-online/?book=genesis&chapter=2 )

Muito bem. Eis acima uma via, a do conhecimento revelado, que tem servido de maneira bem satisfatória por milhares de anos a milhões, depois bilhões, de humanos.

Há, no entanto, desde o século XVI em diante, uma outra forma de se adquirir conhecimento, aquela lastreada do método científico, que de Bacon, Galileu, Descartes, em diante, cresceu e se consolidou, produzindo até os dias atuais uma imensa e crível literatura.

Talvez os dois caminhos possam não se excluir mutuamente, conforme defende a Encíclica Fides et Ratio (Fé e razão), do Papa João Paulo II (décima segunda Encíclica sua, 1998, que enfoca as relações entre fé e razão, as quais “são as duas asas que permitem ao espírito humano a elevação adequada para a contemplação da verdade”. Ver: https://www.vatican.va/content/john-paul-ii/pt/encyclicals/documents/hf_jp-ii_enc_14091998_fides-et-ratio.html). E mesmo bastante antes, com o muito perspicaz “creio para compreender e compreendo para crer melhor” (intellige ut credas, crede ut intelligas), de Santo Agostinho, expresso no célebre Sermão 43, numa arquitetura perfeita desta dupla ação da razão que inicia a estruturação da filosofia cristã.[²]

A linha da abordagem científica, como todos sabem, possui inúmeros passos e nuances, mas seus grandes pontos de inflexão são a Teoria do “Big Bang”, o evolucionismo darwiniano e, eu diria, atualmente todo o imenso repertório das neurociências.

Entretanto, do viés científico, numa moldura psicoantropológica, quero pinçar um pouco apenas da constituição do mito e suas implicações, conforme se o percebe em Totem e Tabu.

Totem e Tabu, livro de grande ousadia intelectual de Sigmund Freud surgido em 1913, entre outros pontos capitais traz uma teorização sobre o como do aparecimento das leis. A obra seria uma contribuição freudiana à antropologia social de então, introduzindo reflexões “psicanalíticas” quanto aos tabus (interdições) regulamentadores de comportamentos sociais com limitações para indivíduos e coletividades, e quanto ao “totemismo” como forma de institucionalização do poder aceito, o totem como um símbolo sagrado e respeitado. O livro, que, de acordo com o próprio autor, colheu seus “primeiros estímulos” em escritos de Wilhelm Wundt e Carl Jung, foi inicialmente publicado em quatro partes (I – O horror ao incesto; II – Tabu e ambivalência emocional; III – Animismo, magia e a onipotência de pensamentos; IV – O retorno do totemismo na infância), na revista Imago (entre 1912 e 1913)[³], sob o título “Über einige Übereinstimmungen im Seelenleben des Wilden und der Neurotiker”, e depois, em 1913, sob o título “Totem und Tabu: Einige Übereinstimmungen im Seelenleben des Wilden und der Neurotiker” (Totem e Tabu: alguns pontos de concordância entre a vida mental dos selvagens e dos neuróticos). No Brasil, dentre outras, destaque-se a publicação do texto na Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud Volume XIII; Totem e Tabu e outros Trabalhos (1913-1914), da editora Imago, 1996.

No Dicionário de Psicanálise, de Roudinesco e Plon, assim é apresentada a “essência” do texto:

“Num tempo primitivo, os homens viviam no seio de pequenas hordas, cada qual submetida ao poder despótico de um macho que se apropriava das fêmeas. Um dia, os filhos da tribo, rebelando-se contra o pai, puseram fim ao reino da horda selvagem. Num ato de violência coletiva, mataram o pai e comeram seu cadáver. Todavia, depois do assassinato, sentiram remorso, renegaram sua má ação e, em seguida, inventaram uma nova ordem social, instaurando simultaneamente a exogamia (ou renúncia à posse das mulheres do clã do totem) e o totemismo, baseado na proibição do assassinato do substituto do pai (o totem). Totemismo, exogamia, proibição do incesto: foi esse o modelo comum a todas as religiões, em especial o monoteísmo.”[⁴]

O sentimento de culpa por matar o pai sobrevirá e acarretará a necessidade de reparo, de restauro da representação desse pai, mas agora sob a forma totêmica, simbólica, de uma certa veneração e respeito pactuado. É necessário haver uma reconciliação com a imagem do pai, a única capaz de possibilitar a consciência[⁵]. Os filhos da horda descobrem possuir força para qualquer ato e que são todos tiranos em potencial, fazendo-se, portanto, necessária e admitida uma lei que organize e preserve a comunidade. Um tabu é uma regra não escrita com dois significados antagônicos, de um lado, algo sagrado; mas, simultaneamente, alguma coisa perigosa e proibida. Freud mostra como tais regras não escritas são úteis para controlar nossos impulsos agressivos e sexuais.

Voltando ao texto do Dicionário de Psicanálise, lê-se:

“Assim postulando a existência primeva de um complexo universal, próprio de todas as sociedades humanas e na origem de todas as religiões, Freud pretendeu trazer, através da psicanálise, uma solução para a antropologia evolucionista, que via na instauração do totem a prefiguração da religião e, na do tabu, a passagem da horda selvagem para a organização em clãs.”[⁶]

E ainda:

“(…) (Freud) não fez do totemismo um modo de pensamento mágico menos elaborado do que o espiritualismo ou o monoteísmo: considerou-o, ao contrário, como algo que sobrevivia no interior de todas as religiões.”[⁷]

A despeito das muitas críticas que o texto de Freud recebeu, ele ainda é válido para o debate e prossegue, com suas provocações, abrindo caminhos para idéias outras de pesquisadores da antropologia, da arqueologia, da política, da psicanálise, etc. Uso para reforço mais uma citação do Dicionário de Roudinesco e Plon, que faz em poucas palavras uma excelente síntese do impacto desse pensamento freudiano e o quanto ele permanece válido nos dias presentes para todo o mundo, sobretudo nosso país:

“Nessas condições, propõe uma teoria do poder democrático que está centrada em três necessidades: a necessidade de um ato fundador, a necessidade da lei e a necessidade da renúncia ao despotismo.”[⁸]

E caminhando para o fim, friso que uma grande lição dessa obra de Freud é a de como o ser humano passa de sua condição de Natureza para a de Cultura, e como o mito do “banquete do pai primevo” e o mito do Édipo são importantes para tal “processo”. Para tanto, emprego breves passagens do texto Totem e tabu: uma revisão, de Luiz Monzani[⁹].

Analisando, por via do pensamento freudiano, as comunidades humanas primeiras, primitivas, em que imperava o traço natural, a natureza pura do ser, e não o traço cultural, com a apreensão e construção do Outro, do totem e do sagrado (despertado pelo pai tirano e “destilado” pelo Édipo e pela fraternidade após o parricídio levado a efeito pelos irmãos), Monzani comentará:

“É como se Freud quisesse traçar as coordenadas mínimas temporais no espaço, sem as quais o homem não pode se incluir na história para encontrar nela a estrutura histórica da subjetividade; sem as quais o homem não pode incluir-se como ciência humana. Enfim, discriminar por fora (no sentido da realidade) do mundo exterior implica necessariamente separar desde dentro o processo que ficou incorporado no Eu com acesso à cultura: é o trânsito; o processo de trânsito da natureza à cultura, da individualidade natural à comunidade cultural.

Esse processo é, portanto, o processo de trânsito da natureza para a cultura, que persiste ameaçante; lembra-nos do pai castrador da horda primitiva. A todo instante, vamos dizer assim se se quer esquecer o que é lembrado.”[¹⁰]

A inquietação em mim despertada, no momento presente, pela obra Totem e Tabu, de Freud, foi a de que, em essência, o ser humano tem gigantesca dificuldade para suportar a vida e seus espinhos (em que pesem os incontáveis momentos felizes que podem haver – e existem!), sobretudo naquilo que se relaciona com o metafísico, o mais além, o muito antes e o muito depois… Por isso, ao contrário do que, por exemplo, postulou Augusto Comte, com seus três estados de desenvolvimento das sociedades, tudo faz crer que permanecemos firmemente ainda vinculados ao primeiro, o “teológico”, com esporádicas incursões no segundo, o metafísico, enquanto o terceiro, o positivo e a ciência, segue permanecendo apenas nas mãos e cabeças de uns poucos, não alcançando as multidões, que com sua necessidade de transcendências e não de imanências, se se percebem sem “D’us”, que dizem que foi morto, recorrem a variantes que vão do xamanismo lato sensu ao animismo, etc., para com isso repartirem o peso de suas cruzes… (Ah, sim!, e o mercado capitalista hipercompetente vai rastreando todas as tendências e as transformando em produtos de largo consumo… E la nave va. Outro “Ah, sim!”, se me permitem: continuam faiscantes e intactas as dúvidas filosóficas fundantes e de sempre que carregamos: de onde se vem? para onde se vai? o que é isso? o que sou e qual meu lugar?).

Referências

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¹O Iluminismo e depois o Positivismo, advogando, em resumo, o império da razão, da racionalidade, sem qualquer outra possibilidade de aquisição de saberes.
²(SAN AGUSTÍN. Sermón XLIII. In: Obras de San Agustín: Sermones (1) 1-50. Ed. bilingue. Trad. Miguel F. Lanero e Moises Mº Campos. Madrid: Biblioteca de Autores Cristianos, 1981. Tomo VII, p. 588-596.)
³Elisabeth Roudinesco, Michel Plon. Dicionário de psicanálise. [Trad. Vera Ribeiro, Lucy Magalhães; supervisão da edição brasileira Marco Antonio Coutinho Jorge.] Rio de Janeiro: Zahar, 1998. p. 756-760.
⁴Idem.
⁵Idem.
⁶Idem.
⁷Idem.
⁸Idem.
⁹Luiz Roberto Monzani, Ana Carolina Soliva Soria (organizadores). Freud: filosofia e psicanálise. São Carlos: EdUFSCar, 2022. p. 11-19.
¹⁰Idem.